Hoje queria criar asas, voltar para as nuvens, seu mundo. Ficar lá quieta, não ser vista, se permitir somente observar como os homens e mulheres aqui na terra se amam, se doem, se entregam, se desistem, se desejam profundamente insanamente.
Mas não sentia suas asas, sentia uma força, um peso que lhe prendia à terra, apesar de sua alma relutar e querer voar. Sem asas caminhou por entre as pessoas, tomou caminhos vários. Amou, doeu, se entregou, desistiu e desejou profundamente e insanamente como qualquer um. E descobrindo-se mais uma, descobriu-se outra. Não mais uma menina. Sim, uma mulher. Agora, mesmo sem asas, consegue voar...
Tem dias que eu também quero voar....
ResponderExcluirSilvia, não conhecia seu blog, fui dar uma olhadinha no seu perfil e acabei descobrindo essa maravilha de espaço, lindas palavras, parabéns!
ResponderExcluirBeijos,
Geraldo.
Geraldo,
ResponderExcluirFico feliz em saber que de alguma maneira minhas palavras chegaram até você... Como diz um amigo poeta: "volte sempre..."
beijos
Seja bem-vinda Celamar, me alegro em poder compartilhar meu voo...
ResponderExcluirbeijos