Um mês se passou desde o dia em que a menina resolveu partir. De seu boneco, desde que ele criara asas e voara, não teve mais notícias. Apenas pressentia e sentia que ele agora vivia a felicidade. A ela, menina, coube seguir seu caminho, seguir adiante sem olhar para trás. Levar no caminho esse amor tão imenso e tão seu. Somente seu. Indiscutivelmente seu. Sentir em sua alma a sua presença e a alegria de seguir amando, seguir sonhando e seguir acreditando...
Acreditando que um dia alguém acordará bem cedinho, junto com o sol e regará algumas palavras em seu canteiro. Adubará outras e as fertilizará para compartilhar com ela no café da manhã. Quando ela acordar a mesa já estará posta e ao lado de sua xícara haverá sempre um ramo de palavras-flores colhidas com paixão para enfeitar seu dia. E quando ele beijar seus olhos e lhe disser: vem? Ela responderá com toda a certeza d’ama: Vou!
PS: o trecho em negrito é parte do poema do escritor Carlos Eduardo Leal. Quem quiser conhece-lo melhor, eis o link de seu blog: http://veredaspulsionais.blogspot.com/
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